
A introdução alimentar foi um marco importante (e cheio de dúvidas) com os dois meninos aqui em casa.
Com o primeiro, confesso que fui muito rígida, cheia de medo de fazer algo “errado”. Queria seguir tudo à risca, como nos livros.
Já com o segundo, fui com mais calma, mais leveza — e acredite: foi muito mais tranquilo (pra mim e pra ele).
Nesse post, quero dividir com você o que funcionou na prática aqui em casa, o que aprendi com especialistas e quais itens realmente fizeram diferença nessa fase.
🧠 O que é introdução alimentar?
É o momento em que o bebê começa a experimentar os primeiros alimentos sólidos ou pastosos, mantendo o leite materno (ou fórmula) como principal fonte de nutrição até 1 ano de idade.
A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria e da OMS é iniciar aos 6 meses, se o bebê já:
- Sustenta bem o pescoço
- Senta com apoio
- Demonstra interesse por comida
- Não tem reflexo de extrusão (quando empurra a comida com a língua)
👶 Como foi com os meninos aqui em casa?
Com o mais velho, comecei com papinhas bem amassadas, tudo separado, super cuidadosa com os horários. Eu morria de medo de dar pedaços, então só fazia purê.
Já com o mais novo, resolvi testar o famoso BLW (Baby Led Weaning), que é quando o bebê se alimenta com autonomia, segurando os alimentos em pedaços seguros.
Foi surpreendente: ele se envolveu mais, comeu melhor com as mãos, e eu fiquei menos ansiosa. Claro que sempre com supervisão, e seguindo as orientações da pediatra.
No fim, percebi que o mais importante é:
✨ respeitar o tempo do bebê
✨ oferecer variedade com segurança
✨ sem pressa nem comparações
🥕 Dicas que fizeram toda a diferença por aqui
1. Apresentação é tudo
Mesmo com pouca comida no início, montar um pratinho colorido com 2 ou 3 alimentos diferentes sempre chamava a atenção deles. (Mesmo que só pra amassar com as mãos! 😅)
2. Sentar com o bebê à mesa
Fazer as refeições junto cria o hábito — eles aprendem observando a gente.
3. Cadeira adequada = menos sujeira e mais segurança
Com o mais novo, investi numa cadeira de alimentação com apoio pros pés e bandeja removível. Foi vida! 🙌
4. Ter paciência
Eles vão jogar comida, cuspir, fazer careta. E tá tudo bem. Introdução alimentar é mais sobre experimentar do que comer de verdade.
🛒 Itens que recomendo de olhos fechados (e que usei aqui)
- Cadeira de alimentação evolutiva com apoio para os pés
Segura, confortável, e acompanha o crescimento. - Pratinhos com ventosa e talheres ergonômicos
Evita o prato voando longe e incentiva a autonomia. - Babadores tipo avental com manga longa
Facilitam MUITO a limpeza depois das refeições (e protegem a roupa).
- Pode ser usada como cadeira alta para refeições ou cadeira infantil
- Permite que a criança FIQUE próxima à mesa e socialize com o restante da família
- 2 posições possíveis: dá maior conforto à criança e acompanha seu crescimento
- Inclui 2 pratos com divisórias e lados profundos para facilitar na hora de comer. Os tons podem variar, você pode recebe…
- A base de sucção forte ajuda a evitar bagunças e derramamentos e adere à maioria das superfícies lisas e não porosas
- As abas de liberação rápida em cada base de sucção permitem a fácil remoção por adultos
- TIPO DE FECHAMENTO: Velcro no pescoço
- MATERIAL : Poliéster
- É À prova d’água
💬 O que eu aprendi como mãe de dois
Cada bebê é único. O que funcionou com um, talvez não funcione com outro — e tudo bem!
Hoje eu entendo que não é sobre seguir um método perfeito, mas sobre apresentar os alimentos com amor, respeito e constância.
A introdução alimentar pode (e deve!) ser leve, divertida, e cheia de descobertas. E você não precisa fazer isso sozinha.
📢 Dica extra!
Se você está nessa fase ou prestes a entrar nela, preparei uma lista com os itens que mais facilitaram a introdução alimentar aqui em casa, com links de compra e algumas receitas que deram super certo.
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